Tráfico de órgãos no Brasil

O tráfico de órgãos é o ato de comercializar orgãos humanos (geralmente os vitais como coração, pulmões) para o transplante. É fato que a fila para o recebimento de órgãos é grande e muitos morrem sem receber o transplante de hospitais públicos, o que leva muitas pessoas a comprarem orgãos no mercado negro por uma grande quantia de dinheiro.

A situação é delicada: o mercado negro de órgãos é de difícil rastreamento e a obtenção de dados sobre as vendas é quase impossível. A maneira de impedir o tráfico e se o comércio de órgãos deveria ser legalizado é alvo de debates no mundo inteiro. 

O mais chocante ainda vem por aí: muitos dos traficantes sequestram suas vítimas e as força a desistir do órgão menos vital (como um rim ou parte do fígado) ou até mesmo as assassina para a obter um orgão vital (coração, por exemplo). Alguns desistem por conta própria de seus órgãos por questões financeiras e outros chegam até mesmo a ser enganados e têm seus órgãos retirados no meio de cirurgias (em sua maior parte, clandestinas).

No Brasil

Em outubro de 2016, duas brasileiras foram vítimas do tráfico de órgãos. Uma delas, Adelaide da Silva de 52 anos, a foi à Venezuela fazer uma cirurgia plástica e morreu antes de fazer a cirurgia. Só se soube que ela voltou sem o coração, pulmões, rins e o intestino, quando os parentes notaram. A investigação tentou obter informações como causa da morte e motivo de o corpo ser liberado sem os órgãos.

A notícia também traz o seguinte dado:

Entre 2012 e 2013, o Ministério Público recebeu quase 1.800 denúncias relacionadas ao tráfico de pessoas em todo o Brasil. A maior parte era relacionada ao trabalho escravo. Até o fim do ano passado, o disque 100 recebeu 121 denúncias de tráfico de pessoas.

Outro caso de tráfico de órgãos chocou brasileiros. Em abril de 2000, um menino de 10 anos ficou em estado grave após cair de um prédio. Seus órgãos foram retirados enquanto estava vivo no hospital. O processo de investigação já está aberto fazem 13 anos, três médicos foram interrogados, julgados e condenados por retirarem os órgãos do garoto Paulinho Pavesi.

Em muitos países, como no Irã, o comércio de órgãos é legalizado. Então se você quiser se desfazer de um rim por uma quantia de dinheiro alta, lá é o lugar certo para este feito. Só tome cuidado para não acordar e de brinde perder uma parte do fígado, né?

Referências: [Wikipédia], [G1], [G1²], [G1³]

Um comentário:

  1. Teve um caso assim que minha mãe contava. Ela sempre se mudava de cidade, até de estado, por causa da firma onde meu avô trabalhava, e nisso teve vezes que morou em bairros pobres. Em um desses bairros pobres, ela conheceu a história de um pai de família que tinha 2 filhos, 1 tinha apenas um ano, e esse pai de família sofria de convulsões. Em um de seus ataques de convulsões foi parar no hospital. E o pior é que ele teve a convulsão quando voltava do bar na noite, e nisso provavelmente foi levado ao hospital sem identidade. Quando a mulher dele descobriu ela foi ao hospital e recebeu a notícia de que ele havia falecido, só que eles não a deixaram vê-lo. Mas os familiares do falecido insistiram e conseguiram ver o corpo. Eles contaram para todos no bairro que descobriram um enorme corte em sua barriga e quando sua irmã o abraçou disse que sentiu como se fosse um urso de pelucia, cheio de espuma. Acabou que mesmo eles levando na justiça não deu em nada. E o hospital ainda incinerou o corpo. A mulher tentou várias vezes se suicidar com o filho até ter sido mandada para um manicômio. Não sei se tudo é verdade. Mas contavam isso como uma história de terror para mim quando eramos crianças, já que minha família sempre foi muito religiosa e não confiava em nada da ciência. Tanto que só fui tomar todas as vacinas por conta própria aos 17 anos kkKkKk

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